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A hipersonia é caracterizada por uma sonolência excessiva, que pode ocorrer, durante o dia como a noite ou em ambos os períodos, os sintomas que costumam acompanhar a hipersonia são: irritabilidade, cansaço, falta de concentração e energia. Assim como não é saudável dormir poucas horas a noite, também não é recomendado dormir em excesso; esse distúrbio pode ter origens orgânica (encefalite, meningite, lesões cerebrais etc.), fatores genéticos, fatores ambientais (uso de substâncias, sedativos, álcool), no entanto, quando não há evidências de etiologia orgânica, essa condição pode estar relacionada a transtornos psiquiátricos, como por exemplo, o transtorno afetivo bipolar ou o transtorno depressivo recorrente.
Quando falamos dessa sonolência excessiva, nos referimos ao fato do indivíduo conseguir dormir por até mais de 24 horas seguidas, acredita-se que o distúrbio pode estar relacionado a alterações nas funções de sono e vigília. Existem dois tipos de hipersonia, a hipersonia idiopática de sono prolongado, onde a pessoa dorme por mais de 24 horas seguidas, e a hipersonia idiopática sem sono prolongado, onde o indivíduo dorme em média 10 horas seguidas, mas necessita de vários cochilos durante o dia.
Os sintomas desse distúrbio incluem: Cansaço excessivo; falta de energia; desorientação; perda de concentração ou memória; irritabilidade; inquietação; sonolência excessiva; dificuldade para acordar; ansiedade e perda do apetite.
Os indivíduos acometidos podem dormir em qualquer hora ou lugar, nas mais inusitadas situações, ela é mais comum em homens do que em mulheres. Para o DSM, a hipersonia deve ocorrer no mínimo 3 vezes na semana por um tempo de 3 meses, causando um prejuízo significativo na vida do paciente, a prevalência fica em torno de 5 a 10% da população que procura ajuda.
O diagnóstico e tratamento para os ataques excessivos de sono é geralmente feito por um neurologista especialista em distúrbios do sono, através de exames, testes e fármacos que podem ser utilizados para aumentar o alerta.
Manual Diagnóstico e Estatístico de transtornos Mentais: DSM 5. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Artigos de referência estão disponíveis em:
https://www.tuasaude.com/hipersonia/
https://blog.artmed.com.br/psiquiatria/insonia-e-hipersonia-desafio-a-qualidade-de-vida
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/hipersonia/amp/
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