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A esquizofrenia se refere a uma perturbação mental, muitas vezes incapacitante, que se caracteriza por episódios recorrentes de psicose, podendo se manifestar entre o final da adolescência e início da idade adulta.
Ela pode ser descrita em 4 dimensões, sendo elas: dimensão psicótica; dimensão de desorganização; dimensão negativa e dimensões de ansiedade e depressão
- Dimensão psicótica: delírios e alucinações;
- Dimensões de desorganização: desorganização de pensamentos, afeto inapropriado e transtornos de atenção;
- Dimensão negativa: Achatamento e embotamento afetivo, incluindo déficit volitivo;
- Dimensões de ansiedade e depressão: Depressão e ansiedade, além do declínio de funções cognitivas;
Alterações que também podem estar presentes no diagnóstico: linguagem e fala (neologismos, ecolalia, mutismo total ou seletivo), pensamento (alterações de curso, delírios), sensopercepção (alucinações auditivas), fenômenos cenestopáticos (alucinações táteis e viscerais), psicomotricidade (presença de paracinesias, imobilidade, movimentos hipercinéticos e ecopraxia), afetividade (empobrecimento afetivo) e volição (perda de motivação).
A esquizofrenia ocorre geralmente de 0,5 a 1% da população em geral, podendo ser desencadeado a partir de fatores genéticos e ambientais.
O tratamento é feito com base em combinações de fármacos antipsicóticos, intervenções psicossociais e psicoeducacionais. Para o paciente esquizofrênico, é importante ensinar técnicas para reduzir a angústia, promover entendimento do transtorno psicótico e reduzir os transtornos emocionais, colaborando dessa forma, para uma melhor qualidade de vida desses pacientes ao todo.
Rangé, Bernard et al. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: Um diálogo com a psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2011.
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