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A reabilitação Neuropsicológica (RN) vem sendo abordada na literatura nacional e internacional com mais frequência a cada dia. Ela se refere a uma intervenção possível em quadros clínicos que apresentam déficits cognitivos derivados de quadros neurológicos e/ou psiquiátricos. A RN abarca um conjunto de técnicas que tem como objetivo melhorar a qualidade funcional do paciente na sua vida cotidiana, ou seja, busca ajudar o paciente a alcançar seu melhor nível possível, nos âmbitos: social, físico e psicológico.
Não se pode mais afirmar que a Reabilitação Neuropsicológica é um “campo novo”. Desenvolvimentos e crescimentos substanciais vêm ocorrendo, entre eles, a construção de instrumentos facilitadores que possibilitam a avaliação de diferentes processos cognitivos, emocionais e motivacionais, que colaboram com a atividade clínica.
Os exames de neuroimagem e ressonância magnética viabilizaram a descoberta dos efeitos plásticos que ocorrem no cérebro, ou seja, foi possível observar que o sistema nervoso central tem a capacidade de modificar algumas das suas propriedades morfológicas e funcionais em resposta às alterações do ambiente, buscando recuperar funções perdidas e/ou fortalecer funções similares relacionadas às originais. Essa capacidade foi denominada de neuroplasticidade.
Kleim e Jones (FALTA O ANO) propuseram algumas características da plasticidade cerebral relacionada à experiência.
• O treino de determinada função cerebral provavelmente a fortalecerá.
• O treino repetido de tarefas é necessário para que a plasticidade ocorra.
• A intensidade do treino deve também ser observada para a indução da plasticidade.
O conhecimento dos mecanismos de plasticidade sináptica e de recuperação funcional é uma contribuição essencial para a formulação dos princípios básicos dos modelos de reabilitação neuropsicológica. A melhor compreensão dos mecanismos neurais é importante, para a fundamentação de técnicas e abordagens, que a neuropsicologia utiliza para reabilitar pacientes com déficits cognitivos derivados de quadros neurológicos e/ou psiquiátricos.
É fundamental ressaltar que a RN possibilita que as pessoas com déficits cognitivos, emocionais ou\e comportamentais alcancem o potencial máximo do seu funcionamento na vida cotidiana, através de uma abordagem que abrange de maneira dinâmica e interligada a: cognição, emoção e comportamento.
GINDRI et al. Métodos em reabilitação neuropsicológica, 2012. Disponível em: http://www.soupro.com.br/nnce/Arquivos/Artigos/2012/gindri_etal_2012.pdf
(Não achei o doi)
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