Autor: Sabrina Sasso Nobre
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É classificado como um dos distúrbios de parassonia (conjunto de transtornos do sono), para podermos entender melhor, as parassonias se classificam como manifestações alteradas do comportamento ou distorção da consciência, isso pode ocorrer na transição dos principais estágios de sono ao longo da noite.

O terror noturno pode se caracterizar como um episódio de medo intenso durante a noite, geralmente o indivíduo tem diferentes manifestações comportamentais, como expressão de pânico, suor ou palidez. O paciente pode apresentar dificuldade em se recordar do episódio que ocorreu e a prevalência pode ser maior em crianças. O indivíduo que sofre de terror noturno pode gritar e ter diversas alterações, logo após, vai se acalmando e relaxa como se nada tivesse ocorrido, essas alterações são mais comuns que ocorram entre a transição de sono e vigília.

Alguns fatores desencadeantes do terror noturno podem ser a privação de sono; estresse; ansiedade; uso de substâncias e doença febril. Os sintomas incluem a agitação, olhos abertos (enquanto dorme), gritos confusão, taquicardia e suor, os episódios podem durar até 10 minutos.

Para o diagnóstico, é necessário a realização de diversos exames por um profissional especializado e principalmente relatos familiares, pois são parceiros ou responsáveis que na maior parte das vezes, presenciam o que ocorre, importante  identificar a diferença entre o que é terror noturno e o que é pesadelo. Para evitar que o indivíduo com terror noturno se machuque, é necessário manter o quarto seguro e evitar ter por perto objetos ou moveis, já que o paciente pode ficar muito agitado. É indicado para o tratamento, começar com a melhora da rotina de sono e reduzir fatores estressantes do dia.

Referencias:

Organização Mundial da Saúde. Classificação dos Transtornos Mentais e do Comportamento. Porto Alegre: Artmed, 1989.

https://institutodosono.com/artigos-noticias/terror-noturno-2/

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/11/12/dormia-e-de-madrugada-gritava-em-desespero-entenda-o-terror-noturno.htm