Autor: Sabrina Sasso Nobre
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O mundo é previsível e tranquilo quando sabemos qual é o perigo e onde está localizado. Durante a infância tendemos a ter medo da escuridão devido a um instinto de preservação ou pelo fato de que quando não conhecemos aquilo que nos apavora, o terror acaba habitando a escuridão. O indivíduo ansioso experimenta  a sensação de que algo, indefinível e não localizável, o ameaça em diversas situações do seu dia a dia. Porém, se esse sujeito conseguir atribuir uma forma para essa ameaça, é possível que consiga compreender o medo que o aflige e não ser tomado por ele. Se por um lado ter medo é importante para a sobrevivência, saber modula-lo é importante para a qualidade de vida. 

O medo é uma emoção primária do ser humano, necessária para proteção e preservação da espécie e requer certo equilíbrio para a prevenção de perigos iminentes, contudo quando o medo é excessivo (ansiedade) passa a trazer prejuízos para a vida das pessoas, causando sofrimento.

A ansiedade pode se configurar de duas maneiras: constante e permanente (ansiedade generalizada) ou ser abrupta (crises de pânico). A seguir veremos os principais sintomas de cada quadro. 

Transtorno de Ansiedade Generalizada:

  • Preocupação excessiva na maior parte dos dias, o sujeito com TAG considera difícil controlar essa preocupação (ansiedade).
  • Inquietação 
  • Fadiga 
  • Déficit da capacidade de concentração 
  • Irritabilidade
  • Dificuldade para relaxar 
  • Dificuldade para pegar no sono ou mantê-lo 

Transtorno do Pânico:

  • Sensação de medo 
  • Palpitação ou taquicardia 
  • Falta de ar
  • Sensação de estar sufocando 
  • Suor geralmente frio 
  • Medo de perder o controle 
  • Medo de morrer 
  • Medo de ter um ataque cardíaco
  • Tremores 
  • Formigamento
  • Sensação de estar anestesiado 
  • Tontura
  • Sensação que o ambiente está estranho
  • Estranheza quanto a si mesmo
  • Dor torácica 
  • Náusea 
  • Medo de ter novos ataques de pânico 

O transtorno do pânico se caracteriza por ataques de pânico de formas repetitivas, porem as vezes o sujeito pode vivenciar um ataque de pânico e este não se repetir, se configurando assim como um ataque de pânico e não um transtorno. 

Se você apresenta algum desses sintomas não deixe de procurar ajuda. 

Referências: Dalgalarrondo, P (2008). Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed.