Autor: Sabrina Sasso Nobre
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Medo se caracteriza como uma resposta imediata a um objeto/situação que envolva uma percepção de perigo para determinada pessoa, em outras palavras, um pensamento de ameaça ou perigo a segurança. O medo pode gerar sintomas físicos como tensão, taquicardia e frio na barriga.

A ansiedade é conceituada como um estado emocional, mais longo, que pode ser desencadeado por um medo inicial. É uma experiencia mais duradoura que o medo.

 Esse estado emocional gera um sentimento de apreensão, em que o indivíduo acredita que não pode controlar eventos futuros. A ideia central é “E se?”  Para compreende-la é preciso conhecer seus sintomas e como eles se expressam. Existem muitos tipos de transtornos de ansiedade, porém, os mais comuns são: Transtorno do pânico (com ou sem agorafobia), Ansiedade Social, Ansiedade Generalizada, Transtorno misto de ansiedade e depressão e Fobias específicas.

A ansiedade afeta o indivíduo de maneira, física, emocional e comportamental. Com base nisso, alguns sintomas incluem:

  •  Dificuldade para sustentar a concentração.
  • Tensão muscular.
  • Tontura.
  • Náusea.
  •  Déficit de memória.
  • Dificuldade de raciocínio.
  • Alteração do sono.
  • Hiperventilação.
  • Fatigabilidade.
  • Inquietação.
  • Sentir-se nervoso/irritado.
  • Falta de ar.
  • Tremores.

O medo e a ansiedade se entrelaçam a partir do momento em que o medo se torna um estado psicológico que governa a ansiedade, os dois se associam. Exemplo: Jan sofre de ansiedade social. Sempre que pensa em participar de uma reunião, ela fica extremamente ansiosa. O medo que controla sua ansiedade é o constrangimento “E se me fizerem uma pergunta que eu não souber responder? Todos vão pensar que sou incompetente e vou me sentir constrangida.”

BECK, Aaron; CLARK, David. Vencendo a ansiedade e a preocupação com a terapia cognitivo-comportamental: Tratamentos que Funcionam: Manual do Paciente. Porto Alegre: Artmed, 2014.