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Tricotilomania é um transtorno caracterizado pela recorrência de arrancar ou puxar os cabelos, cílios, sobrancelhas e outros pelos do corpo, pode causar alopécia parcial ou total e graves lesões na área que foi afetada. As consequências emocionais incluem baixa autoestima, irritabilidade, depressão e isolamento social. Há uma perda significativa na qualidade de vida do sujeito que sofre desse transtorno, pois evita o convívio social, relações afetivas, práticas de esporte, cabeleireiros, etc.
Segundo o DSM – V trata-se de um transtorno obsessivo-compulsivo. Pessoas com tricotilomania apresenta os seguintes sintomas:
• Arrancam os cabelos e outros pelos recorrentemente, o que ocasiona perda capilar perceptível.
• Tensão crescente, antes de arrancar os pelos.
• Prazer ou alívio ao arrancar os pelos.
• Prejuízo significativo no funcionamento social e outras áreas da vida do sujeito.
A tricotilomania ocorre em cerca de 1 a 2% da população adulta, sendo mais recorrente em mulheres, o início dos sintomas pode ocorrer ainda na infância.
O tratamento psicológico é muitas vezes feito em parceria com um psiquiatra e um dermatologista, com avaliação das condições de saúde, emocionais e sociais, para assegurar um diagnóstico correto e habilitar a intervenção necessária.
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos mentais 5º edição. DSM-V: Editora Artmed. São Paulo, 2014.
Rangé, Bernard et al. Psicoterapias Cognitivo – Comportamentais: Um diálogo com a psiquiatria. Artmed: Porto Alegre, 2011.
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