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O mundo é previsível e tranquilo quando sabemos qual é o perigo e onde está localizado. Durante a infância tendemos a ter medo da escuridão devido a um instinto de preservação ou pelo fato de que quando não conhecemos aquilo que nos apavora, o terror acaba habitando a escuridão. O indivíduo ansioso experimenta a sensação de que algo, indefinível e não localizável, o ameaça em diversas situações do seu dia a dia. Porém, se esse sujeito conseguir atribuir uma forma para essa ameaça, é possível que consiga compreender o medo que o aflige e não ser tomado por ele. Se por um lado ter medo é importante para a sobrevivência, saber modula-lo é importante para a qualidade de vida.
O medo é uma emoção primária do ser humano, necessária para proteção e preservação da espécie e requer certo equilíbrio para a prevenção de perigos iminentes, contudo quando o medo é excessivo (ansiedade) passa a trazer prejuízos para a vida das pessoas, causando sofrimento.
A ansiedade pode se configurar de duas maneiras: constante e permanente (ansiedade generalizada) ou ser abrupta (crises de pânico). A seguir veremos os principais sintomas de cada quadro.
Transtorno de Ansiedade Generalizada:
- Preocupação excessiva na maior parte dos dias, o sujeito com TAG considera difícil controlar essa preocupação (ansiedade).
- Inquietação
- Fadiga
- Déficit da capacidade de concentração
- Irritabilidade
- Dificuldade para relaxar
- Dificuldade para pegar no sono ou mantê-lo
Transtorno do Pânico:
- Sensação de medo
- Palpitação ou taquicardia
- Falta de ar
- Sensação de estar sufocando
- Suor geralmente frio
- Medo de perder o controle
- Medo de morrer
- Medo de ter um ataque cardíaco
- Tremores
- Formigamento
- Sensação de estar anestesiado
- Tontura
- Sensação que o ambiente está estranho
- Estranheza quanto a si mesmo
- Dor torácica
- Náusea
- Medo de ter novos ataques de pânico
O transtorno do pânico se caracteriza por ataques de pânico de formas repetitivas, porem as vezes o sujeito pode vivenciar um ataque de pânico e este não se repetir, se configurando assim como um ataque de pânico e não um transtorno.
Se você apresenta algum desses sintomas não deixe de procurar ajuda.
Referências: Dalgalarrondo, P (2008). Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed.
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