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A misofonia é caracterizada por uma variedade de reações e emoções negativas geradas por barulhos emitidos por outras pessoas ou sons repetitivos. A reação a esses sons pode levar a pessoa ao aborrecimento, raiva, medo, ódio ou comportamento agressivo.
Os sons que podem desencadear os sintomas se referem principalmente a barulhos repetitivos, como a mastigação, o clique do botão da caneta, assobios, estalar os lábios, respiração, entre outros…
Indivíduos que tem Misofonia tem a consciência de suas reações anormais ao som, portanto, podem evitar situações em que o som se manifeste, isso pode acabar afetando a qualidade de vida do sujeito, pois, para evitar o som, essas pessoas adotam um comportamento evitativo que gera limitações na interação social com a família, amigos ou trabalho.
As reações negativas referentes aos sons têm conexões aumentadas entre o sistema límbico, autônomo e auditivo, sendo que a Misofonia não envolve uma ativação significante do sistema auditivo. O paciente pode ter tanto a audição normal como algum déficit auditivo. A condição pode ser considerada com um fator hereditário, visto que muitos indivíduos relatam a mesma presença dos sintomas entre os familiares.
As estratégias que os indivíduos adotam para lidar com a Misofonia são o uso de fones de ouvido para cancelar o som gatilho, focar em outros sons, diálogos positivos internos e distração com alguma outra atividade. O objetivo do tratamento para a Misofonia é melhorar a tolerância ou aceitar a excitação emocional, visto que essa condição desperta emoções difíceis de manejar.
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Sanchez, Tanit Ganz e Silva, Fúlvia Eduarda daFamilial misophonia or selective sound sensitivity syndrome : evidence for autosomal dominant inheritance?☆ ☆ Please cite this article as: Sanchez TG, Silva FE. Familial misophonia or Selective Sound Sensitivity Syndrome: evidence for autosomal dominant inheritance? Braz J Otorhinolaryngol. 2018;84:553-59. . Brazilian Journal of Otorhinolaryngology [online]. 2018, v. 84, n. 5 [Acessado 26 Janeiro 2022] , pp. 553-559. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.bjorl.2017.06.014.
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