- Quando a perda de memória é preocupante? - 28 de abril de 2025
- INSÔNIA E TRAÇOS DE PERSONALIDADE - 28 de abril de 2025
- DISPONIBILIDADE EMOCIONAL - 11 de abril de 2025
Este transtorno se caracteriza pela gravidade como seus sintomas interferem e/ou geram desconforto na rotina diária do indivíduo, seja no trabalho ou na vida social. O TOC acomete cerca de 2 a 3% da população em geral, causando grande sofrimento, é considerado um transtorno mental grave que muitas vezes tem início na adolescência, ou até mesmo na infância.
Alguns estudos têm identificado diferentes dimensões do TOC, entre elas estão:
- Contaminação e lavagem: Compulsões por limpeza, fazer lavagens excessivas, evitar contato com determinados objetos, substâncias ou locais.
- Simetria: Compulsões por alinhamento, ordem e sequência. Podem ler e reler diversas vezes algo, escrever e reescrever, sentar e levantar diversas vezes em sequência.
- Verificações e ordem: Sentem necessidade de esclarecer suas dúvidas várias vezes para terem certeza, ficam pensando horas no assunto, além de fazer contagens e verificações diversas vezes por horas.
- Pensamentos indesejáveis: O indivíduo tem pensamentos do qual não tem controle, sendo eles de conteúdo agressivo, sexual e blasfemo.
- Colecionismo: Coleta excessiva e incapacidade de descartar objetos, levando a desorganização e sofrimento.
As causas do transtorno ainda não são bem conhecidas, porém, existem evidências que fatores biológicos e genéticos tornam indivíduos mais suscetíveis a desenvolver. Sujeitos que sofrem desse transtorno apresentam uma sintomatologia heterogênea, com ampla gama de comorbidades e diferentes percentuais de resposta ao tratamento estabelecido, variando muito de indivíduo para indivíduo.
Para uma boa resposta ao tratamento psicoterápico é essencial que o indivíduo esteja disposto e motivado para a mudança que o tratamento lhe exigirá, através de técnicas e estratégias que possibilitam a redução dos sintomas.
Dica de filme: Toc Toc (2017); Melhor é impossível (1997)
Rangé, Bernard et al. Psicoterapias Cognitivo – Comportamentais: Um diálogo com a psiquiatria. Artmed: Porto Alegre, 2011.
Deixe seu comentário